Final do Campeonato Brasileiro de Balonismo – São Carlos 2012

O campeão do 25º Campeonato Brasileiro de Balonismo é Rubens Kalousdian

Final do Campeonato Brasileiro de Balonismo - São Carlos 2012

 Depois de 5 dias de competição, 10 voos e 24 prova chega ao fim o Campeonato Brasileiro de Balonismo tendo como o grande campeão Rubens Kalousdian (imagem acima),  se tornando hepta-campeão, o maior vencedor da história dessa competição

O Campeonato de Balonismo 2012 em São Carlos foi muito disputado, as equipes brigando ponto-a-ponto até o ultimo dia.

As 5 primeiras equipes classificadas vão participar do mundial que acontece em 2012 em São Carlos.

Veja a classificação final do Campeonato Brasileiro de Balonismo.

1988 Rubens Kalousdian
1989 Leonel Brites
1990 Rubens Kalousdian
1991 Bruno Schwartz
1992 Rui Kalousdian
1993 Fábio Passos
1994 Sacha Haim
1995 Rubens Kalousdian
1996 Rubens Kalousdian
1997 Sacha Haim
1998 Fábio Passos
1999 Fábio Passos
2000 Rubens Kalousdian
2001 Ricardo Almeida
2002 Fábio Passos
2003 Rubens Kalousdian
2004 Sacha Haim
2005 Fábio Passos
2006 Eduardo Melo
2007 Lupércio Lima
2008 Lupércio Lima
2009 Lupércio Lima
2010 Rui Kalousdian
2011 Luis Silvestre
2012 Rubens Kalousdian

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“Com o vento a nosso favor” até a próxima…

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Lazer, diversão, emprego para deficientes físicos

No Brasil, 14,5% da população são pessoas portadoras de deficiência

Os resultados do Censo 2000 mostram que, aproximadamente, 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população total, apresentaram algum tipo de incapacidade ou deficiência. São pessoas com ao menos alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se ou alguma deficiência física ou mental.

Entre 16,6 milhões de pessoas com algum grau de deficiência visual, quase 150 mil se declararam cegos. Já entre os 5,7 milhões de brasileiros com algum grau de deficiência auditiva, um pouco menos de 170 mil se declararam surdos.

balonista piloto de balão deficiente fisico

É importante destacar que a proporção de pessoas portadoras de deficiência aumenta com a idade, passando de 4,3% nas crianças até 14 anos, para 54% do total das pessoas com idade superior a 65 anos. A medida que a estrutura da população está mais envelhecida, a proporção de pessoas com deficiência aumenta, surgindo um novo elenco de demandas para atender as necessidades específicas deste grupo.
Os dados do Censo 2000 mostram, também, que os homens predominam no caso de deficiência mental, física (especialmente no caso de falta de membro ou parte dele) e auditiva. O resultado é compatível com o tipo de atividade desenvolvida pelos homens e com o risco de acidentes de diversas causas. Já a predominância das mulheres com dificuldades motoras (incapacidade de caminhar ou subir escadas) ou visuais é coerente com a composição por sexo da população idosa, com o predomínio de mulheres a partir dos 60 anos.
O conceito ampliado utilizado no Censo 2000 para caracterizar as pessoas com deficiência, que inclui diversos graus de severidade na capacidade de enxergar, ouvir e locomover-se, é compatível com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), divulgada em 2001 pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Aproximadamente 9 milhões de pessoas portadoras de deficiência estão trabalhando

Quando se trata da inserção de pessoas portadoras de deficiência no mercado de trabalho, verifica-se uma proporção de pessoas ocupadas menor neste grupo que no das pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas. Das 65,6 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade que compõem a população ocupada no País, 9 milhões são portadoras de alguma das deficiências pesquisadas.
A taxa de escolarização das crianças de 7 a 14 anos de idade, portadoras de deficiência é de 88,6%, portanto seis pontos percentuais abaixo da taxa de escolarização do total de crianças nesta faixa etária que é de 94,5%.
Em relação à instrução, as diferenças são marcantes: 32,9% da população sem instrução ou com menos de três anos de estudo é portadora de deficiência. As proporções de portadores de deficiência caem quando aumenta o nível de instrução, chegando a 10% de portadores de deficiência entre as pessoas com mais de 11 anos de estudo.

A proporção de pessoas ocupadas de 10 anos ou mais de idade é de 51,8% para os homens portadores de deficiência e de 63,0% para os homens que declararam não possuir nenhuma das deficiências investigadas, ou seja, uma diferença maior que 10%. Diferença semelhante é observada entre as mulheres: a proporção de ocupadas varia entre 27% e 37%. O tipo de deficiência que dificulta mais a inserção no mercado de trabalho é a deficiência mental: somente 19,3% das pessoas que declararam apresentar deficiência mental permanente estão ocupadas. As outras incapacidades permitem uma inserção maior no mercado de trabalho: incapacidade física ou motora (24,1%), dificuldade na audição (34,0%) e dificuldade para enxergar (40,8%). Para quem não apresenta nenhuma destas deficiências, a proporção de pessoas ocupadas sobe para 49,9%.

Lazer e diversão para deficientes físicos

Bom os números relacionados ao lazer e a diversão para deficientes físicos praticamente não existem. As pessoas deficientes são excluídas  do meio social, logicamente  tudo tem que ser adaptado para o deficiente, ele não consegue realizar uma atividade da mesma maneira que uma pessoa sem deficiência. As empresas desse segmento encontram dificuldade na adaptação de equipamento e atividades ou simplesmente ignoram e não veem o deficiente como um possível cliente. Os números do IBGE e mais que uma prova que empresas devem mudar seu comportamento e já na elaborações dos seus projetos incluir o deficiente, é muito importante para o seu bem estar, sua deficiência pode impedir de andar, falar, pegar, ouvir…  mas não a impede de viver.
Podemos dizer que a palavra que compõe esse tema, é superação, e existem muitos exemplos disso que serve de inspiração para todos, até mesmo aqueles que não são deficientes.
Vamos mostrar a historia de Michael Glen, 36 anos,  que não estava usando cinto de segurança , quando o pneu de um caminhão explodiu  fazendo-o capotar.  Ele voou para fora da janela do lado do motorista e quebrou as costas. O acidente o deixou paralisado da cintura para baixo.”Se eu estivesse usando o cinto de segurança, provavelmente não tinha me machucado tanto“, disse Glen.
Glen cresceu em torno de balões de ar quente do seu  pai , mas foi  depois do acidente que ele estabeleceu uma meta para se tornar um piloto. Ele não poderia estar em uma cesta de balão de ar quente convencional, Glen desenvolveu uma cadeira especialmente projetada  que lhe permitia operar o balão.
Com a ajuda da cadeira Glen alcançou seu objetivo e recebeu sua licença de piloto em 2006.”Eu percebi que tinha duas escolhas na vida”, disse ele. “Um é para sentar e lamentar sobre isso, o segundo era para sair e viver a vida.”
Glen disse que gosta de mostrar o seu balão de ar quente e ver a reação das crianças quando vê-lo decolar.
Eu sempre digo que eu sou um garoto de 5 anos de idade, preso no corpo de um homem de 36 anos de idade”, disse ele.
Glen diz as crianças nas suas apresentações  para perseguir seus sonhos e mostrando a eles que mesmo com a sua deficiência ele pode voar um balão.
Hopkins, que assistira a outras apresentações disse:  as apresentações de  Glen me incentivou a manter a luta em direção a minha  meta de se tornar uma atriz.
“Aprendi a nunca desistir dos meus sonhos”, disse Hopkins.

Sim o deficiente físico pode voar de balão, o CMTE Miguel Leiva piloto e criador da Equipe Aventurar de Balonismo e desse blog me respondendo quando eu perguntava sobre essa possibilidade me baseando na historia de Glen, mas ele explica que cada caso é um caso, por exemplo: é importante que o deficiente esteja acompanhado pela família e que a mesma consulte, fale sobre as suas deficiências a equipe de balonismo antes, para que tudo seja analisado para que a aventura não ofereça nenhum risco ao deficiente.

Acredito que a superação não tão somente seja de um deficiente físico mas sim de todos nós já que do amanhã não sabemos, que Deus esteja com todos até a próxima.

Quer fazer um passeio de balão click aqui!

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Como se tornar um piloto de balão.

A melhor maneira de se tornar um piloto de balão é procurar uma equipe de balonismo e se tornar um voluntário para os serviços de terra mais conhecidos como (CP Charlie Papa na linguagem fonética oficial da aviação ou seja Carregador de Peso) não se sinta diminuido com isso todos os pilotos atuais começaram assim e é muito comum quando um piloto não se qualifica para uma competição ir participar nessa condição com outra equipe.
Nessa codição você terá a oportunidade de ver um balão de perto conhecer os procedimentos da euipe de balonismo participar de campeonatos e até descolar um vôo, se não conhece nehuma euipe de balonismo venha fazer um vôo de balão conosco para se familiar com todas as fases do vôo e operação do balão.
Para se obter um brevê de piloto de balão deve-se seguir as instruções da Anac em http://www.anac.gov.br/biblioteca/rbha/rbha061.pdf como o assunto é bem extenso vai aqui o meu resumo.

Requisitos minimos para ser piloto:

Ter 18 anos de idade e comcluido o 1º grau
Exame médico pelo HASP (Hospital da Aeronáutica) ou médicos credenciados junto a Anac (CCF 2ª classe).
Juntado os documentos mais os de praxe, Carteira de Identidade, Certificado de Reservista, CPF, Atestado de Residência, e estar preparado pois sempre pedem algo que você não tem ou não trouxe, por exemplo, não adianta levar carteira da OAB ou CRM tem que levar o diploma do ginásio.
Após as aulas teóricas, (8 horas) dá-se início a parte prática.Note que no Brasil ainda não temos nenhum curso regular teórico, essa instrução é dade pelo seu instrutor.
Bem agora você vai ter sua carteira de aluno na categoria piloto de balão livre (BLAQ balão livre ar quente) e já pode iniciar nas aulas práticas com um instrutor, que começa com as instruções de, montagem inflagem e ancoragem do balão, ascenção, procedimentos de emergência, controle do balão,recuperação em descidas rápidas,vôo em rota com referências visuais e navegação estimada, aproximação, pouso e procedimentos para desmontagem do equipamento.
Após 15 horas de vôo com o instrutor e 1 hora de vôo solo, conforme o seu aproveitamento o instrutor já pode pedir a sua avaliação (check) por um piloto checador designado pela Anac.
Sendo aprovado recebe um brevê temporário, válido por tempo determinado, podendo voar solo e em qualquer lugar, durante o período de carteira provisória ele não pode se envolver em acidentes ou cometer nenhuma infração, além de completar um mínimo de horas, ai sim receberá seu breve definitivo.
A ai a pergunta clássica. Quanto vou gastar ? e quanto tempo vai levar para adquir meu breve ?
Bem tempo é dinheiro, vai depender de quanto tempo ou dinheiro você vai disponibilisar mas pode se preparar para gastar de R$ 5.000,00 a R$ 10.000,00, você pode fazer um curso rápido, mas acredito que seria mais proveitoso se você se programar para faser em um ano ou mais, pois assim você poderia participar de campeonatos e festivais de balonismo e entrar em contado com vários pilotos e aprender os mais variados tipos de operações com balões, vôos cativos, cativo noturno, voos livres, voos promocionais, voos com passageiros, lançamento de paraquedista, participação de campeonatos onde conhecerá as regras da competição de balonismo, e participando da euipe de terra vai aprender a evitar atoleiros e como se portam os balão no ar.
Eu sempre insisto nesse tipo de aprendizado pois a operação de um balão é bastante simples, você dependerá mais desses conhecimentos que da operação do balão em si.

Miguel Leiva

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