No Brasil, 14,5% da população são pessoas portadoras de deficiência
Os resultados do Censo 2000 mostram que, aproximadamente, 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população total, apresentaram algum tipo de incapacidade ou deficiência. São pessoas com ao menos alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se ou alguma deficiência física ou mental.
Entre 16,6 milhões de pessoas com algum grau de deficiência visual, quase 150 mil se declararam cegos. Já entre os 5,7 milhões de brasileiros com algum grau de deficiência auditiva, um pouco menos de 170 mil se declararam surdos.

É importante destacar que a proporção de pessoas portadoras de deficiência aumenta com a idade, passando de 4,3% nas crianças até 14 anos, para 54% do total das pessoas com idade superior a 65 anos. A medida que a estrutura da população está mais envelhecida, a proporção de pessoas com deficiência aumenta, surgindo um novo elenco de demandas para atender as necessidades específicas deste grupo.
Os dados do Censo 2000 mostram, também, que os homens predominam no caso de deficiência mental, física (especialmente no caso de falta de membro ou parte dele) e auditiva. O resultado é compatível com o tipo de atividade desenvolvida pelos homens e com o risco de acidentes de diversas causas. Já a predominância das mulheres com dificuldades motoras (incapacidade de caminhar ou subir escadas) ou visuais é coerente com a composição por sexo da população idosa, com o predomínio de mulheres a partir dos 60 anos.
O conceito ampliado utilizado no Censo 2000 para caracterizar as pessoas com deficiência, que inclui diversos graus de severidade na capacidade de enxergar, ouvir e locomover-se, é compatível com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), divulgada em 2001 pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Aproximadamente 9 milhões de pessoas portadoras de deficiência estão trabalhando
Quando se trata da inserção de pessoas portadoras de deficiência no mercado de trabalho, verifica-se uma proporção de pessoas ocupadas menor neste grupo que no das pessoas sem nenhuma das deficiências investigadas. Das 65,6 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade que compõem a população ocupada no País, 9 milhões são portadoras de alguma das deficiências pesquisadas.
A taxa de escolarização das crianças de 7 a 14 anos de idade, portadoras de deficiência é de 88,6%, portanto seis pontos percentuais abaixo da taxa de escolarização do total de crianças nesta faixa etária que é de 94,5%.
Em relação à instrução, as diferenças são marcantes: 32,9% da população sem instrução ou com menos de três anos de estudo é portadora de deficiência. As proporções de portadores de deficiência caem quando aumenta o nível de instrução, chegando a 10% de portadores de deficiência entre as pessoas com mais de 11 anos de estudo.
A proporção de pessoas ocupadas de 10 anos ou mais de idade é de 51,8% para os homens portadores de deficiência e de 63,0% para os homens que declararam não possuir nenhuma das deficiências investigadas, ou seja, uma diferença maior que 10%. Diferença semelhante é observada entre as mulheres: a proporção de ocupadas varia entre 27% e 37%. O tipo de deficiência que dificulta mais a inserção no mercado de trabalho é a deficiência mental: somente 19,3% das pessoas que declararam apresentar deficiência mental permanente estão ocupadas. As outras incapacidades permitem uma inserção maior no mercado de trabalho: incapacidade física ou motora (24,1%), dificuldade na audição (34,0%) e dificuldade para enxergar (40,8%). Para quem não apresenta nenhuma destas deficiências, a proporção de pessoas ocupadas sobe para 49,9%.
Lazer e diversão para deficientes físicos
Bom os números relacionados ao lazer e a diversão para deficientes físicos praticamente não existem. As pessoas deficientes são excluídas do meio social, logicamente tudo tem que ser adaptado para o deficiente, ele não consegue realizar uma atividade da mesma maneira que uma pessoa sem deficiência. As empresas desse segmento encontram dificuldade na adaptação de equipamento e atividades ou simplesmente ignoram e não veem o deficiente como um possível cliente. Os números do IBGE e mais que uma prova que empresas devem mudar seu comportamento e já na elaborações dos seus projetos incluir o deficiente, é muito importante para o seu bem estar, sua deficiência pode impedir de andar, falar, pegar, ouvir… mas não a impede de viver.
Podemos dizer que a palavra que compõe esse tema, é superação, e existem muitos exemplos disso que serve de inspiração para todos, até mesmo aqueles que não são deficientes.
Vamos mostrar a historia de Michael Glen, 36 anos, que não estava usando cinto de segurança , quando o pneu de um caminhão explodiu fazendo-o capotar. Ele voou para fora da janela do lado do motorista e quebrou as costas. O acidente o deixou paralisado da cintura para baixo.”Se eu estivesse usando o cinto de segurança, provavelmente não tinha me machucado tanto“, disse Glen.
Glen cresceu em torno de balões de ar quente do seu pai , mas foi depois do acidente que ele estabeleceu uma meta para se tornar um piloto. Ele não poderia estar em uma cesta de balão de ar quente convencional, Glen desenvolveu uma cadeira especialmente projetada que lhe permitia operar o balão.
Com a ajuda da cadeira Glen alcançou seu objetivo e recebeu sua licença de piloto em 2006.”Eu percebi que tinha duas escolhas na vida”, disse ele. “Um é para sentar e lamentar sobre isso, o segundo era para sair e viver a vida.”
Glen disse que gosta de mostrar o seu balão de ar quente e ver a reação das crianças quando vê-lo decolar.
“Eu sempre digo que eu sou um garoto de 5 anos de idade, preso no corpo de um homem de 36 anos de idade”, disse ele.
Glen diz as crianças nas suas apresentações para perseguir seus sonhos e mostrando a eles que mesmo com a sua deficiência ele pode voar um balão.
Hopkins, que assistira a outras apresentações disse: as apresentações de Glen me incentivou a manter a luta em direção a minha meta de se tornar uma atriz.
“Aprendi a nunca desistir dos meus sonhos”, disse Hopkins.
Sim o deficiente físico pode voar de balão, o CMTE Miguel Leiva piloto e criador da Equipe Aventurar de Balonismo e desse blog me respondendo quando eu perguntava sobre essa possibilidade me baseando na historia de Glen, mas ele explica que cada caso é um caso, por exemplo: é importante que o deficiente esteja acompanhado pela família e que a mesma consulte, fale sobre as suas deficiências a equipe de balonismo antes, para que tudo seja analisado para que a aventura não ofereça nenhum risco ao deficiente.
Acredito que a superação não tão somente seja de um deficiente físico mas sim de todos nós já que do amanhã não sabemos, que Deus esteja com todos até a próxima.
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